[a história de Amélia]
Amélia acorda depois da explosão,
sente-se,
olha-se,
lava-se,
penteia-se,
detalha-se,
olha-se,
aceita-se,
está pronta.
Vive numa casa de onde nunca saiu.
E, lá fora, o mundo está cheio de coisas.
A história da Amélia é a estrutura do espectáculo, que depois é recriado pela presença e participação do próprio público.
A temática tem como centro a ideia de Corpo-Casa: o olhar é atraído para um corpo que conta a história. Nele, os elementos cénicos convergem, num condensado de referentes, sinais, imagens. Numa dimensão de fuga, o ambiente sonoro conduz, cruza e confronta a narrativa.
A partir de conceitos como a Abundância, o Excesso, a plasticidade do Corpo, do Som e do Espaço, a história da Amélia é o guião do espectáculo, onde as artes participam de forma integrada e onde o público é sempre [novo] criador e intérprete.
"a cada encontro o mundo aumenta"